Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 22
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2511-2517, Sept. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505959

RESUMO

Resumo O presente ensaio tem o intuito de problematizar as iniquidades em saúde, a partir da análise da violência obstétrica direcionada às mulheres negras. Pressupomos que o racismo institucional é chave interpretativa importante para compreender a dinâmica de violências raciais. Adotamos como metodologia, para evidenciar o racismo enfrentado cotidianamente por mulheres negras nos serviços de saúde, a análise descritiva de duas reportagens publicadas no site do G1. Constatamos que o racismo é (re)produtor de negação de direitos, do não acesso aos serviços de saúde, da produção da morte e da não efetivação do Bem Viver para as famílias negras, e isso vem sendo colocado através da produção e reprodução do sofrimento, da violência e do racismo em suas mais diversas expressões. Nessa dinâmica, a efetivação da Política Nacional de Saúde Integral da população negra é mecanismo importante de enfrentamento ao racismo em saúde.


Abstract This essay debates health inequalities by analyzing obstetric violence directed at Black women. We assume that institutional racism is an important interpretive key to understanding the dynamics of racial violence. We adopted the descriptive analysis of two stories published on the G1 website as a methodology to highlight the racism faced daily by Black women in health services. We found that racism (re)produces the denial of rights, non-access to health services, production of death, and non-realization of Good Living for Black families, and this is evidenced by producing and reproducing suffering, violence, and racism in its most diverse expressions. In this dynamic, implementing the National Comprehensive Health Policy for the Black population is an important mechanism for confronting racism in health.

2.
Serv. soc. soc ; 146(1): 97-117, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1424627

RESUMO

Resumo: Este artigo objetiva analisar as manifestações do racismo institucional no cotidiano de trabalho de servidoras públicas negras da carreira técnica em uma universidade federal brasileira. O pano de fundo da pesquisa foi a implementação da Lei n. 12.990/2014, que determinou as cotas para negros/as nos concursos públicos. Percebemos que as trabalhadoras negras são atravessadas de diversas formas pelo racismo institucional, sobretudo porque as suas presenças são invisibilizadas na universidade.


Abstract: This article aims to analyze the manifestations of institutional racism in the daily work of black women civil servants in the technical career at a Brazilian federal university. The background of the research was the implementation of Law n. 12,990/2014, which determined racial quotas for black people in public tenders. We realize that black working women are crossed in different ways by institutional racism, especially because their presences are made invisible in the university.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(10): 3861-3870, out. 2022.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404124

RESUMO

Resumo O racismo institucional impera nos serviços de saúde no Brasil, fundados em relações concretas de poder que subjugam, dominam e excluem negros/as do adequado acesso aos serviços e instituições de saúde. Este ensaio crítico analisa a importância da ampliação do debate e da produção do conhecimento sobre a saúde da população negra (SPN), focando dois pontos: o papel da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e a importância da inserção do quesito cor nos sistemas de informação em saúde; e a necessidade de um processo de formação permanente dos/as profissionais, inserindo conteúdos relacionados à compreensão do racismo como um dos elementos de determinação social de saúde/doença e seus efeitos. Para demonstrar como o racismo estrutural e institucional tem afetado a população negra, trazemos também exemplos das populações quilombolas no contexto da pandemia de COVID-19 no país a partir de 2020. Conclui-se que a promoção do cuidado, a redução das iniquidades e a qualidade da atenção à saúde precisam passar por mudanças em várias dimensões, como o fortalecimento do SUS e o combate cotidiano ao racismo estrutural e institucional.


Abstract Institutional racism is prevalent in the health services in Brazil and is based on concrete power relations that subjugate, dominate and exclude blacks from having adequate access to health care and health institutions. This critical essay analyzes the importance of expanding the debate, and the production of knowledge about the health of the black population (HBP), focusing on two points: the role of the National Policy for the Integral Health of the Black Population (PNSIPN) and the importance of including the skin color item in the health information systems; and the need for a process of permanent training of professionals, including contents related to the understanding of racism as an element of the social determination of health/disease and heir effects. To demonstrate how structural and institutional racism have affected the black population, we bring also examples of the quilombola populations in the context of the Covid-19 pandemic in the country since 2020. It is concluded that the promotion of care, the reduction of inequities and the quality of health care need to undergo changes in several dimensions, such as the strengthening of the SUS, the daily fight against structural and institutional racism, among others.

4.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 54f p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1532195

RESUMO

A população brasileira é formada por indivíduos de diversas origens, conceitos, múltiplas experiências e culturas. Se por um lado isso se traduz em um povo miscigenado e plural, por outro traz em seu conteúdo as dolorosas ações e marcas do racismo, considerando toda a trajetória dos não-brancos desde a formação desse território enquanto nação. Essa atitude discriminatória, que tanto fere aquele que sofre seu efeito direto, precisa ser amplamente discutido, em todos os espaços, sejam eles de conhecimento, de escuta, de gestão. Esse estudo se propõe a ampliar a discussão sobre a questão do racismo que é praticado nas instituições públicas vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), tomando como base o acolhimento de manifestações de ouvidoria e sua prática diária. A proposição se faz necessária como forma de compreender quais os possíveis entraves para essa escuta, e de que forma esse atendimento de ouvidoria poderá auxiliar o gestor público a promover mudanças substanciais e consistentes no enfrentamento da questão do racismo institucional no SUS, permeado desde sempre pelo racismo estrutural que nos cerca. (AU)


The Brazilian population is made up of individuals from different origins, concepts, multiple experiences and cultures. If, on the one hand, this translates into a mixed and plural people, on the other hand, it brings in its content the painful actions and marks of racism, considering the entire trajectory of non-whites since the formation of this territory as a nation. This discriminatory attitude, which so hurts those who suffer its direct effect, needs to be widely discussed, in all spaces, be they knowledge, listening, management. This study aims to broaden the discussion on the issue of racism that is practiced in public institutions linked to the Unified Health System (SUS), based on the reception of ombudsman manifestations and their daily practice. The proposition is necessary as a way to understand what are the possible obstacles to this listening, and how this ombudsman service can help the public manager to promote substantial and consistent changes in facing the issue of institutional racism in the SUS, permeated since always by the structural racism that surrounds us. (AU)


Assuntos
Humanos , Sistema Único de Saúde , Gestão em Saúde , Racismo , Racismo Sistêmico , Defesa do Paciente , Brasil , Discriminação Social
5.
J. psicanal ; 54(101): 271-280, jul.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1351005

RESUMO

O artigo objetiva suscitar reflexões críticas sobre o racismo estrutural e institucional no contexto das instituições psicanalíticas, uma vez que verificamos a ausência quase absoluta da população negra nestes ambientes, apesar do número expressivo de afrodescendentes no território brasileiro. Pretende igualmente interrogar como essas instituições têm se mobilizado a respeito desse tema e do debate, cada vez mais necessários, considerando a urgência dessa discussão e de ações que garantam o acesso deste grupo social população negra à formação psicanalítica. O texto visa sobretudo estimular os psicanalistas a repararem a desigualdade que vem se perpetuando, ao longo do processo histórico dessas instituições, ocasionado pelo apagamento e silenciamento sobre o tema.


The article aims to raise critical reflections on structural and institutional racism in the context of psychoanalytic institutions, since we verified the almost absolute absence of the black population in these environments, despite the expressive number of Afro-descendants in the Brazilian territory. It also intends to question how these institutions have mobilized about this theme and the debate, which are increasingly necessary, considering the urgency of this discussion and actions that guarantee the access of this social group of black population to psychoanalytic training. The text aims above all to encourage psychoanalysts to repair the inequality that has been perpetuated throughout the historical process of these institutions, caused by the erasure and silence on the subject.


El artículo tiene como objetivo plantear reflexiones críticas sobre el racismo estructural e institucional en el contexto de las instituciones psicoanalíticas, ya que constatamos la ausencia casi absoluta de la población negra en estos entornos, a pesar del expresivo número de afrodescendientes en el territorio brasileño. También se pretende cuestionar cómo estas instituciones se han movilizado sobre este tema y el debate, que son cada vez más necesarios, considerando la urgencia de esta discusión y acciones que garanticen el acceso de este grupo social de población negra a la formación psicoanalítica. El texto pretende sobre todo animar a los psicoanalistas a reparar la desigualdad que se ha perpetuado a lo largo del proceso histórico de estas instituciones, provocada por el borrado y silencio sobre el tema.


L'article vise à soulever des réflexions critiques sur le racisme structurel et institutionnel dans le contexte des institutions psychanalytiques, puisque nous avons vérifié l'absence presque absolue de la population noire dans ces environnements, malgré le nombre expressif d'afro-descendants sur le territoire brésilien. Il entend également interroger comment ces institutions se sont mobilisées autour de cette thématique et du débat, de plus en plus nécessaires, compte tenu de l'urgence de cette réflexion et des actions qui garantissent l'accès de ce groupe social de population noire à la formation psychanalytique. Le texte vise avant tout à inciter les psychanalystes à réparer l'inégalité qui s'est perpétuée tout au long du processus historique de ces institutions, causée par l'effacement et le silence sur le sujet.


Assuntos
Psicanálise , Organizações , Racismo , Respeito
6.
Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora) ; 14(1): 1-28, jan.-abr. 2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1279111

RESUMO

Partimos das problematizações em torno do racismo institucional em que vivem as comunidades quilombolas no Brasil. Para tanto, objetivamos com este estudo: a) identificar o perfil da população, as condições de vida e de acesso às políticas públicas; e b) mapear as linhas de força que compõem as subjetividades e suas histórias de luta. A pesquisa foi realizada numa comunidade quilombola do Estado do Rio Grande do Norte. Os dados foram produzidos a partir da aplicação de questionário sociodemográfico ambiental para os moradores, acompanhado de observação do cotidiano da comunidade e entrevista semiestruturada com as lideranças. Os resultados indicam os efeitos do racismo institucional na produção das iniquidades e desigualdades. Portanto, entendemos o racismo institucional como um bem-sucedido mecanismo da biopolítica ao produzir subjetividades que paradoxalmente sobrevivem entre a captura e a resistência aos propósitos de intervenção e controle social pelas estruturas de poder e domínio do Estado.


We start from the problematizations around the institutional racism in which the quilombola communities live in Brazil. To this end, we aim with this study: a) to identify the profile of the population, the living conditions and access to public policies; and b) to map the lines of force that make up the subjectivities and their stories of struggle. The research was conducted in a quilombola community in the state of Rio Grande do Norte. The data were produced by applying an environmental sociodemographic questionnaire to the residents, accompanied by observation of the daily life of the community and semi-structured interview with the leaders. The results indicate the effects of institutional racism on the production of inequities and inequalities. Therefore, we understand institutional racism as a successful mechanism of biopolitics to produce subjectivities that paradoxically survive between capture and resistance to the purposes of intervention and social control by the structures of power and domain of the State.


Assuntos
Condições Sociais , Psicologia Social , Política Pública , Controle Social Formal , Poder Psicológico , Etnicidade , Características de Residência , Racismo
7.
Artigo em Espanhol | IBECS | ID: ibc-217645

RESUMO

In this autoethnographic essay I share some reflections appealing to the tensions and contradictions of interculturality or the intercultural model and its materialization in educational policies and practices. Through a constructive-interpretative analysis, I dialogue with some researchers, academics and/or activists’ work, I analyze an institutional document that is representative of theeducational community of Catalonia and I write from a triple position as a researcher, counselor and learner who has gone through the educational system being la china. Throughout the text, I discuss the predominance of Eurocentric thinking, its language and its institutionalized practice in both education and academia. Likewise, I appeal to a placeof epistemic theorization and political-practical application that continues to exclude the nonwhite population. This contribution aims to visibilize of some expressions of institutional racism in education, in order to make it a matter of reflection and discussion for the educational and research community.(AU)


En este ensayo autoetnográficocomparto algunas reflexiones apelando a las tensiones y contradicciones de la interculturalidad o el modelo intercultural y su materialización en políticas y prácticas educativas. Mediante un análisis constructivo-interpretativo, dialogo con algunos trabajos de investigadoras, académicas y/o activistas, analizo un documento institucional representativo de la comunidad educativa de Catalunya y escribo desde una triple posición como investigadora, orientadora y aprendiz que ha transitado por el sistema educativo siendo la china. A lo largo del texto, discuto sobre la predominancia del pensamiento eurocéntrico, su lenguaje y su práctica institucionalizada tanto en la educación como en la academia. Asimismo, apelo a un lugarde teorización epistémica y de aplicación político-práctica que sigue siendo excluyente para la población no blanca. Esta aportación pretende visibilizar algunas expresiones del racismo institucional en educación, con el fin de que ésta sea materia de reflexión y discusión para la comunidad educativa e investigadora.(AU)


Assuntos
Humanos , Racismo , Discriminação Social , Educação , Competência Cultural , Antropologia Cultural , Psicologia , Psicologia Social
8.
Artigo em Espanhol | IBECS | ID: ibc-217647

RESUMO

Chile ha diversificado su población migrante a partir de la llegada de personas de América Lati-na y, a pesar de no ser estadísticamente significativo, esto ha generado una proliferación de imaginarios sociales negativos, afianzados institucionalmente a través de enfoques restrictivos hacia colectivos extranjeros. El racismo institucional se plasma en políticas, discursos y prácti-cas, ubicando en posiciones de desigualdades a algunos grupos migrantes. A través de una in-vestigación cualitativa llevada a cabo en la XI región de Aysén (Chile), y por medio de un análi-sisinterseccional, presentamos las maneras en que se articulan desigualdades como la proce-dencia nacional, la clase y el género, en la atención en salud pública. Los resultados muestran la existencia de prácticas racistas institucionales e imaginarios de “otredad” que les subyacen; las formas en que opera un racismo institucional a partir de discriminaciones explícitas; y las agencias y resistencias llevadas a cabo por personas racializadas.(AU)


Chile diversified the migrant population, starting with the arrival of people from Latin Ameri-ca. This, still far from being statistically significant, has generated a proliferation of negative social imaginaries, institutionally consolidated through restrictive approaches towards certain foreign groups.Institutional racism is reflected in policies and practices, placing migrant bodies in positions of inequality. Through qualitative research carried out in the XI region of Aysén (Chile), and through an intersectional analysis, we present the ways in which different inequalities —such as national origin, class and gender are articulated —in access and care in public health. The results show the existence of institutional racist practices and the imaginaries of “otherness”; the ways in which institutional racism operates based on explicit discrimination; and the agen-cies and resistance carried out by racialized people.(AU)


Assuntos
Humanos , Racismo , 57439 , Sistemas de Saúde , Fatores Socioeconômicos , 57433 , Chile , Psicologia
9.
RECIIS (Online) ; 14(4): 996-1000, out.-dez. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1145597

RESUMO

O documentário Meia lua Falciforme retrata diversas faces e enfrentamentos no cotidiano dos pacientes e familiares que convivem com a doença falciforme no cenário brasileiro. A dor, o racismo e a resistência são pontos-chave discutidos no relevante curta-metragem, de Débora Evellyn Olimpo e Denise Kelm, que traz uma perspectiva para além do adoecimento físico e, com leveza, apresenta produções artísticas dos conviventes com a temática. No tocante à resistência e à luta, o documentário cita a grande conquista no que diz respeito ao reconhecimento e à normatização da doença no Brasil, os conflitos enfrentados rotineiramente em busca de acesso aos serviços de saúde, bem como a luta por um SUS que garanta os princípios da universalidade e equidade. A presente resenha traz algumas notas sobre o documentário e os temas que perpassam a vida dos pacientes desde o momento do diagnóstico até os itinerários e decisões terapêuticos.


The documentary entitled Meia lua Falciforme portrays different aspects and daily battles in the life of patients and their families who live with sickle cell disease in the Brazilian scenario. Pain, racism and resistance are key issues discussed in the relevant short-length film by Débora Evellyn Olimpo and Denise Kelm, which brings a perspective that extends beyond the physical illness, and presents in a dainty way some artistic productions of those living with the matter. The documentary mentions the great success regarding the resistance and the struggle for the recognition and regulation of the disease in Brazil, the conflicts routinely faced in search of access to health services, as well as the battle for a SUS that guarantees the principles of universality. and equity. This review brings some observations on the documentary and the matters that permeate the life of patients from the moment of diagnosis to the therapeutic itineraries and decisions.


El documental Meia lua Falciforme nos trae diferentes aspectos y enfrentamientos en la vida diaria de los pacientes y sus familiares que viven con la anemia de células falciformes en el escenario brasileño. El dolor, el racismo y la resistencia son puntos clave discutidos en el cortometraje relevante de Débora Evellyn Olimpo y Denise Kelm, que aporta una perspectiva más allá de la enfermedad física y con delicadeza presenta producciones artísticas de quien vive con el tema. Con respecto a la resistencia y la lucha, el documental cita el gran logro en la pelea por el reconocimiento y la regulación de la enfermedad en Brasil, los conflictos habituales que se enfrentan en busca del acceso a los servicios de salud, así como la lucha por un SUS que garantice los principios de universalidad. y equidad. Esta reseña trae algunas notas sobre el documental y los temas que atravesan la vida de los pacientes desde el momento del diagnóstico, hasta los itinerarios terapéuticos y las decisiones tomadas.


Assuntos
Humanos , Dor , Racismo , Saúde das Minorias Étnicas , Anemia Falciforme , Fatores Socioeconômicos , Sistema Único de Saúde , Brasil/etnologia , Equidade em Saúde , Filmes Cinematográficos
10.
Fractal rev. psicol ; 32(2): 142-153, maio-ago. 2020.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos, LILACS | ID: biblio-1133941

RESUMO

A pesquisa trata da atuação de psicólogas/os em políticas públicas em quatro unidades de saúde em Salvador-Bahia. Objetiva identificar a existência de práticas no combate ao racismo institucional. O estudo é de caráter qualitativo, contemplou sete entrevistas gravadas em áudio, com roteiros semiestruturados. Após transcrição, foram realizadas análises de conteúdo articuladas com estudos sobre racismo institucional e políticas públicas. Os relatos possibilitaram identificar a inexistência de práticas específicas de enfrentamento ao racismo institucional e revelam a necessidade de investimento na discussão das relações raciais e de desenvolver o senso crítico entre os profissionais da área da saúde sobre o racismo. Reafirma-se, assim, a importância da psicologia para a construção do compromisso social e legitimação dos direitos dos cidadãos. Apesar da existência oficial do programa de combate ao racismo institucional no SUS, o tema continua sem visibilidade na formação e prática da psicologia.(AU)


This research deals with the role of psychologists in public policy in four health units in Salvador, Bahia. It aims at identifying the existence of practices that fight against institutional racism. The study is qualitative, with seven audio-recorded interviews with semi-structured scripts. After transcription, content analysis articulated with studies on institutional racism and public policies in the socio-historical perspective was carried out. It was possible to identify the absence of specific practices to fight against institutional racism and to reveal the need for investing in the discussion of race relations aiming at developing critical thinking among health professionals about racism. Thus, the importance of psychology for the construction of social commitment and legitimacy of citizens' rights is reassured. Despite the official existence of the program to fight against institutional racism in SUS, the issue continues without visibility in psychology training and practice.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicologia , Política Pública , Saúde Pública , Racismo
11.
Saúde Soc ; 29(1): e190271, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1094479

RESUMO

Resumo A intersecção entre raça, classe social, pertencimento territorial e perfil etário tem sido determinante na produção dos critérios de suspeição na prática policial brasileira. Jovens negros, pobres e moradores de favelas configuram o público alvo das abordagens policiais. Propõe-se, neste artigo, apresentar os resultados do estudo que explorou experiências e percepções de jovens negros(as) pertencentes a bairros socialmente vulneráveis e/ou com altos índices de violência nas cidades de Salvador, Recife e Fortaleza, relacionadas com abordagem policial. A pesquisa foi guiada pelas seguintes questões: como jovens negros vivenciam e (re)significam a relação com a polícia e, mais especificamente, a abordagem policial? Em que medida marcadores de pertencimento social, tais como perfil racial, classe e território, influenciam no processo de abordagem? Foi realizado um estudo qualitativo através de grupos focais, rodas de conversa e entrevistas semiestruturadas com jovens negro(as) de 15 a 29 anos, moradores de bairros periféricos das três capitais referidas. Os dados revelaram que a segregação racial e o racismo, presentes na estrutura e dinâmicas relacionais da sociedade brasileira, assim como sua negação e/ou certa naturalização, influenciam a "tomada de decisão" e o modo de atuar da polícia frente à juventude negra nas três capitais investigadas.


Abstract The intersection between race, social class, territorial belonging and age profile has been decisive in producing the criteria of suspicion employed by Brazilian police. Young blacks who are poor and inhabit favelas are a prime target for police control actions such as the stop-and-frisk. This article presents the results of a study exploring the experiences and perceptions of police approach as voiced by young blacks from neighborhoods that are socially vulnerable and/or have high levels of violence. The study was carried out in the cities of Salvador, Recife and Fortaleza. The research was guided by the following questions: how do young blacks experience and (re)signify their relationship with the police and, more specifically, the police approach? To what extent do social belonging markers, such as racial profile, class and territory, influence the stop-and-frisk process? A qualitative study was carried out by means of focus groups, conversation circles and semi-structured interviews with black youths aged 15 to 29 living in peripheral neighborhoods of the three aforementioned capitals. The data revealed that racial segregation and racism present in the structure and relational dynamics of Brazilian society - as well as its denial and/or naturalization - influence the police's "decision-making" and way of dealing with black youth in the three investigated capitals.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Violência , Áreas de Pobreza , Adolescente , Poder de Polícia , População Negra , Racismo
12.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 132 f p. fig, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-998151

RESUMO

O presente trabalho parte da crítica ao regime de verdade da democracia racial brasileiro e da sua perspectiva dissimulada de mumificação que agoniza a cultura negra, que se utiliza da tecnologia do racismo de Estado e do racismo cultural. Dessa forma, visando ilustrar os desafios do enfrentamento ao racismo no cenário da saúde mental brasileira, o objetivo da pesquisa foi analisar a trajetória (descontinuada) do Grupo de Trabalho Racismo e Saúde Mental (GTRSM) criado no ano de 2014 em parceria entre a Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (CGMAD) e o Departamento de Gestão Estratégica e Participativa (DAGEP) no Ministério da Saúde. A criação desse GTRSM esteve alinhada às demandas da sociedade civil, a exemplo do Instituto AMMA Psique e Negritude, reconhecido pelo seu trabalho com o sofrimento psíquico da população negra. Para tal proposta, a pesquisa realizou revisões bibliográficas acerca da tecnologia do racismo, a sua relação com a psiquiatria e na cultura brasileira, enfocando as incidências dessa dinâmica na saúde mental da população negra e as desigualdades raciais produzidas sob esse ponto de vista. Em relação ao estudo do GTRSM, o estudo contou com entrevistas com sujeitos chave do processo e também análise de documentos relacionados; a pesquisa traçou a constituição do grupo relacionando-o a processos políticos anteriores e correntes a seu período de duração. Segundo a visão dos participantes entrevistados e análise de documentos, a pesquisa verificou os objetivos do GTRSM e ações, no que se refere ao enfrentamento ao racismo institucional na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e ao sofrimento psíquico decorrente dele na RAPS. Segundo a visão dos sujeitos, o trabalho de pesquisa buscou compreender a forma como a reforma psiquiátrica lidou com a temática racial indicando caminhos para esse enfrentamento. A partir das discussões e ações analisadas no GTRSM, o trabalho indicou a complexidade do tema e as dificuldades em operacionalizá-lo dentro da máquina de Estado, a despeito de, naquele momento, existir uma abertura para a temática racismo e saúde mental, sob o enfoque da saúde da população negra, já presente na Política Nacional de Saúde da População Negra (PNSIPN), bem como o investimento de sujeitos da sociedade civil e em quadros do Ministério da Saúde no decurso do GTRSM. Com exceção do ineditismo da trajetória do GTRSM, devido às reorientações políticas na CGMAD, ao que parece, as ações relacionadas ao enfrentamento da temática são incipientes. Apesar de a pesquisa ter colhido um diagnóstico bastante preciso no que se refere à saúde mental da população negra, diante de uma sociedade pautada nas desigualdades raciais e a partir dessa constatação, o presente trabalho indicou a necessidade de ações efetivas e a constituição de uma política de saúde mental mais atenta às especificidades do devir negro diante da cultura brasileira racista


The present work begins with the critique on the truth regime of the Brazilian racial democracy and its disguised perspective of mummification that agonizes the black culture, which uses the technology of state racism and cultural racism. Therefore, in order to illustrate the challenges of confronting racism in the Brazilian mental health scenario, the objective of the research was to analyze the (discontinued) trajectory of the Racism and Mental Health Working Group (GTRSM) created in 2014 in a partnership between the General Coordination of Mental Health, Alcohol and Other Drugs (CGMAD) and the Strategic and Participatory Management Department (DAGEP) in the Ministry of Health. The creation of this GTRSM was aligned with the demands of civil society, such as the AMMA Psyche and Negritude Institute, recognized for its work on the psychic suffering of the black population. For this proposal, the research carried out bibliographical reviews about the technology of racism, its relationship with psychiatry and Brazilian culture, focusing the incidences of this dynamic on the mental health of the black population and the racial inequalities produced from this point of view. In relation to the GTRSM study, the study included interviews with key subjects of the process and also analysis of related documents; the research traced the group's constitution by relating it to past and current political processes during its duration. According to the interviewed participants' vision and document analysis, the research verified the GTRSM objectives and actions, regarding the confrontation of institutional racism in the Psychosocial Care Network (RAPS) and the psychic suffering resulting from it in RAPS. According to the subjects' view, the research work sought to understand the way in which the psychiatric reform dealt with the racial theme indicating paths for this confrontation. Beginning with the discussions and actions analyzed in the GTRSM, the work indicated the theme's complexity and the difficulties in operating it within the state machine, despite, at that moment, there is an opening for the racism and mental health theme, under the focus of the black population health, already present in the National Health Policy of the Black Population (PNSIPN), as well as the investment of the civil society subjects and in the Ministry of Health personnel during the GTRSM. With the exception of the novelty of the GTRSM trajectory, due to the political reorientations in the CGMAD, it seems that the actions related to the confrontation of the thematic are incipient. In spite of the fact that the research has collected a very precise diagnosis regarding the mental health of the black population, in the face of a society based on racial inequalities and from this observation, the present work indicated the need for effective actions and the constitution of a policy of mental health more attentive to the specifics of the black becoming against the racist Brazilian


Assuntos
Humanos , Psiquiatria , Estresse Psicológico , Brasil , Saúde Mental/tendências , População Negra , Racismo/tendências , Pesquisa Qualitativa
13.
Serv. soc. soc ; (133): 515-529, set.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-962685

RESUMO

Resumo: O artigo explicita alguns aspectos da questão étnico-racial no contexto da sociedade brasileira na contemporaneidade e busca apreender como a intervenção protagonizada por várias mulheres negras, ativistas na luta contra o racismo, que ingressaram na profissão, principalmente a partir de 1980, legitima o debate efervescente na vida cotidiana. Apreender as assimetrias de raça/cor e o modo como o racismo opera é condição primordial para a efetivação do Projeto Ético-Político do Serviço Social.


Abstract: The article clarifies some aspects of the ethnic-racial issue in the context of Brazilian society in contemporary and seeks to apprehend as the intervention starring by several black women, activists in the fight against racism, who entered the profession, mainly from 1980, legitimizes the debate, effervescent in everyday life. Apprehending the asymmetry of race/color and the way in which racism operates is a prime condition for the effective ethical-political project of Social services.

14.
Serv. soc. soc ; (133): 547-565, set.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-962691

RESUMO

Resumo: O presente artigo objetiva trazer os conceitos interseccionalidade, racismo institucional e direitos humanos para compreender a violência obstétrica relacionada às mulheres negras na saúde. Pretende pontuar o movimento de mulheres negras como responsável por pautar as especificidades desse grupo social na perspectiva de cidadania insurgente. Entende-se que tal movimento é de fundamental importância na luta pelo direitos das mulheres negras brasileiras, principalmente no que diz respeito aos direitos sexuais e reprodutivos.


Abstract: This article aims to bring the concepts intersectionality, institutional racism and human rights to understand obstetric violence related to black women in health. It aims to punctuate the movement of black women as responsible for guiding the specificities of this social group in the perspective of insurgent citizenship. It is understood that such a movement is of fundamental importance in the struggle for the rights of black Brazilian women, especially with regard to sexual and reproductive rights.

15.
Gerais (Univ. Fed. Juiz Fora) ; 10(1): 109-122, jun. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-883843

RESUMO

O trabalho se refere ao relato de uma pesquisa, no campo da Saúde da População Negra, que considera que a morbimortalidade no Brasil tem cor, que as formas de adoecer e morrer desse grupo social estão relacionadas às suas condições materiais e sociais. A partir disso, foi realizada uma pesquisa, em um centro de saúde pública, na cidade de Belo Horizonte, cujo objetivo era o de investigar a percepção dos funcionários da equipe de saúde, e dos usuários do referido centro, sobre o preconceito como determinante da saúde, e sobre o conhecimento da anemia falciforme, doença genética que afeta de forma mais específica as pessoas negras. Os resultados da pesquisa apontam evidências da existência do racismo institucional na saúde pública, do preconceito como gerador de depressão e do desconhecimento das equipes e dos usuários do sistema de saúde em relação à anemia falciforme


The work refers to a research report in the field of Health of Black Population which considers that the morbidity and mortality in Brazil has color, that the illness and death kinds of those groups are related to their material and social conditions. On this base, a study, whose objective was to investigate the perception of health staff employees and of the users of the center about prejudice as a determinant of health and about the knowledge of sickle cell anemia, a genetic disease that affects more specifically those groups, was carried out in a public health center in the city of Belo Horizonte. The research results evidence the existence of institutional racism in public health, of prejudice as depression generator, and show lack of knowledge about sickle cell anemia among health teams and users of health care


Assuntos
Racismo , Saúde das Minorias Étnicas , Preconceito , Anemia Falciforme
16.
Saúde Soc ; 25(3): 602-618, jul.-set. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830851

RESUMO

Resumo O objetivo deste trabalho é discutir os fatores determinantes da vulnerabilidade das mulheres negras a HIV/aids. Pela descrição e análise de dados socioeconômicos, de incidência e mortalidade de aids e da mortalidade de outras patologias, desenha-se o quadro epidemiológico que ressalta as iniquidades em saúde da população negra e, em particular, das mulheres desse segmento populacional. Quando comparadas às mulheres brancas, as negras apresentam, repetidamente, maior risco de adoecimento e morte. A discussão sobre violência sexual e doméstica reitera as disparidades e a maior vulnerabilidade social da mulher negra. As desigualdades socioeconômicas e o racismo institucional são as hipóteses explicativas para a alta vulnerabilidade às DST/aids das mulheres negras. Apenas com uma ampla gama de ações multissetoriais, incisivo enfrentamento do racismo institucional pelo Estado e fortalecimento do movimento social será possível iniciar a longa jornada para se alcançar o propalado princípio de equidade na saúde.


Abstract The aim of this paper is to discuss the determinants of the vulnerability of black women to HIV/AIDS. By describing and analyzing socioeconomic data, incidence and mortality by AIDS and other diseases, we have drawn an epidemiological framework that emphasizes health inequities of black people, particularly black women. When compared to white women, black women have repeatedly increased risk of illness and death. The discussion of sexual and domestic violence reiterates disparities and social vulnerability of the black women. Socioeconomic inequalities and institutional racism are explanatory hypotheses for the high vulnerability of black women to STD/AIDS. Only a wide range of multisectoral actions, incisive facing of institutional racism by the governments and strengthening of the social movement will allow the beginning of a long journey to reach the principle of equity in health.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde da Mulher , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , HIV , População Negra , Violência contra a Mulher , Saúde Sexual , Fatores Socioeconômicos , Grupos de Risco , Mortalidade , Equidade em Saúde , Vulnerabilidade Social , Racismo , Direitos Humanos
17.
Saúde Soc ; 25(3): 535-549, jul.-set. 2016. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-830864

RESUMO

Resumo A saúde da mulher negra não é uma área de conhecimento ou um campo relevante nas Ciências da Saúde. É inexpressiva a produção de conhecimento científico nessa área e o tema não participa do currículo dos diferentes cursos de graduação e pós-graduação em saúde, com raríssimas exceções. Trata-se de assunto vago que, na maior parte dos casos, é ignorado pela maioria de pesquisadoras e pesquisadores, estudantes e profissionais de saúde no Brasil. Este trabalho pretende apresentar algumas informações acerca dos processos de formulação desse campo conceitual a partir das demandas dos movimentos sociais organizados e das formulações de especialistas. Tais informações serão apresentadas com o objetivo de subsidiar pesquisas e contribuir para a formulação e gestão de políticas públicas adequadas às necessidades expressas nos indicadores sociais e de saúde das mulheres negras brasileiras.


Abstract The health of black women is not an area of knowledge or a relevant field in Health Sciences. The scientific knowledge production in this area is inexpressive and the theme is not part of the curriculum of different undergraduate and graduation programs in health, with very rare exceptions. It is a vague matter, which, in most cases, is ignored by most researchers, students, and health professionals in Brazil. This study intends to present some information on formulation processes of this conceptual field from the demands of organized social movements and experts' formulations. Such information will be presented with the aim of subsidizing research and contributing to the formulation and management of public policies suitable to the needs expressed in the social and health indicators of Brazilian black women.


Assuntos
Humanos , Feminino , Justiça Social , Etnicidade , Saúde da Mulher , Gestão em Saúde , População Negra , Política de Saúde , Racismo , Sistema Único de Saúde , Reforma dos Serviços de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde
18.
Porto Alegre; s.n; 2016. 20 p.
Tese em Português | Coleciona SUS | ID: biblio-943371

RESUMO

No mundo, ainda convive-se diariamente com situações nas quais pessoas sofrem com o racismo, a discriminação e a conseqüente exclusão. O racismo age de forma a construir desigualdades sociais, além de expandir ações que envolvem dominação. Desta forma, com a problematização dessa realidade presente em nosso país, militantes e estudiosos passaram a tensionar a sociedade e governantes para o desenvolvimento de políticas públicas que revertessem esses dados preocupantes e desiguais. De acordo com a Cartilha sobre Racismo Institucional: uma abordagem conceitual (BRASIL, 2013), o racismo institucional é uma estrutura que confere exclusão seletiva a grupos que são racialmente inferiorizados pela sociedade, como negros, indígenas e ciganos, por exemplo. Ele atua de maneira a produzir, sustentar e condicionar a coordenação e a ação do Estado, assim como suas instituições e políticas públicas, operando igualmente nas instituições de âmbito privado, causando e reproduzindo a hierarquia social. Já a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) tem o intuito de desfazer o Racismo Institucional no Sistema Único de Saúde (SUS), bem como a inclusão das práticas de cura de matriz afrobrasileira no SUS, entre outras ações importantes. Desta maneira o presente estudo almeja problematizar o tema do Racismo Institucional entre os funcionários que se auto declaram negros/ pardos que trabalham nas Unidades de Saúde Comunitária do GHC, vislumbrando analisar o conhecimento destes funcionários sobre o tema do Racismo Institucional, bem como eventuais situações de racismo vividas e/ou presenciadas por estes funcionários. Trata-se uma pesquisa exploratória, de cunho qualitativo. As entrevistas foram realizadas em 3 das 12 Unidades...


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Brasil , Saúde Pública , Racismo , Sistema Único de Saúde
19.
Saúde debate ; 37(99): 580-587, out.-dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-702074

RESUMO

O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo investigar a percepção dos psicólogos a respeito do racismo nas instituições de saúde. Esses profissionais integram o setor de psicologia de três hospitais públicos situados na cidade de Belo Horizonte. A metodologia fez uso da entrevista semiestruturada e da análise de conteúdo. Os resultados apontam a ausência de um olhar crítico dos profissionais sobre as relações étnico-raciais e suas implicações no campo da saúde, o que reproduz a ideologia da igualdade social no país, não contribuindo, assim, para com as ações promotoras da equidade.


This article presents the results of a study that aimed to analyze the perception of psychologists about racism in health institutions. These professionals integrate psychology sectors of three hospitals located in the city of Belo Horizonte. The methodology uses semi-structured interviews and content analysis. The results indicate the absence of critical view among professionals regarding ethnic-racial relations and their implications to the health field, reproducing the ideology of social equality in the country, what, in turn, does not contribute to the implementation of actions that promote equity.

20.
Serv. soc. soc ; (114): 290-310, abr.-jun. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-678443

RESUMO

A complexidade das relações raciais no Brasil revela o campo de disputas em que o Serviço Social é chamado a intervir, pois o projeto ético-político que orienta o trabalho profissional do assistente social é portador de uma direção social na perspectiva da emancipação dos sujeitos coletivos. O presente trabalho é resultado da pesquisa e da reflexão sobre o racismo institucional e o trabalho do assistente social. Busca-se investigar a percepção dos profissionais acerca do racismo, do preconceito e da discriminação racial no seu trabalho cotidiano.


The complexity of the racial relationships in Brazil reveals the battle field in which the social service is called out to intervene, because the ethical-political project that guides social worker's professional work is bearer of a social management in the perspective of the collective fellows' emancipation. The present work is a result of the research and reflection on the institutional racism and social worker's duty. It seeks to investigate professionals' perception concerning the racism, prejudice and the racial discrimination in their everyday work.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...